quarta-feira, 7 de maio de 2008

OS EX-BIG BROTHERS TÊM O DIREITO DE TENTAR CARREIRA ARTÍSTICA?


ESTE É UM TRECHO DO TEXTO TRANSFORMADO EM OFF NO BOM DIA MULHER. DÊ SUA OPINÃO


Um percentual mínimo de pessoas nasce rico. Ou seja: a grande maioria precisa correr atrás de oportunidades para se dar bem na vida. Alguns conseguem uma big chance. Foi o que aconteceu com Jaqueline, Rafael Galego, Bianca, Marcos, Thalita, Marcelo, Juliana, Alexandre, Natália, Luis Felipe, Thatiana, Fernando, Gyselle e Rafinha. Participar de um reality show para concorrer ao prêmio de 1 milhão de reais foi, sem dúvida, a maior oportunidade que já tiveram na vida.

Então eu pergunto: eles deveriam explorar cada possibilidade de se dar bem após o programa, usando a fama conquistada diante das câmeras, ou esquecer a experiência e retomar a vida dura de antes? Tenho certeza que a maior parte acredita que essas quatorze pessoas têm o direito de usufruir um pouco mais da sorte. Então por que eles são tão criticados? Será que a maioria de nós sente inveja por ainda não ter tido uma chance como a deles? Vamos tentar entender o por quê dessa artilharia pesada contra os ex-participantes do Big Brother.

O brasileiro se declara bastante solidário. Porém não disfarça a dor de cotovelo quando vê alguém próximo se dar bem. Nessa hora, a gente se pergunta: por que "ele" e não eu? Lembro de uma frase terrivelmente verídica do escritor americano Gore Vidal: "Sempre que um amigo meu faz sucesso alguma coisa morre em mim". Isso se aplica aos participantes do reality show. Da noite para o dia, deixam de ser anônimos para se tornar celebridades. A maioria sai do programa com convites para festas, eventos, desfiles, ensaios fotográficos. Depois de um tempo poucos sobrevivem à fama efêmera. Os que resistem tentam construir uma carreira artística.

O ex-bbb é automaticamente rotulado de fútil, oportunista e dissimulada. Na opinião de quem costuma discriminá-los, os ex-participantes do programa só pensam em fama, sucesso, glamour, festas, presentes e dinheiro. Seriam pessoas vazias, sem quase nada a oferecer, que ocupam na mídia o lugar de gente bem mais preparada. Aí surge a polêmica: por acaso eles deveriam jogar fora essa grande chance de melhorar de vida? Ou os ex-bbbs têm sim o direito — assim como eu e você — de agarrar com as duas mãos a oportunidade de mudar o próprio destino?

A impressão geral é que os ex-big brothers são vítimas do despeito de muita gente. Pessoas mal-resolvidas que gostariam de ocupar exatamente no lugar deles. Ou pessoas arrogantes que se julgam superiores. A sorte dos bbbs não deveria ser usada como argumento para desprezá-los. Seria burrice se eles ignorassem essa chance. Peço que responda sinceramente: é pecado aceitar um presentão do destino? Caso estivesse no lugar deles você iria desperdiçar a oportunidade? Dizem que a felicidade não bate à porta duas vezes. Acho que a sorte também não.

Jaqueline, Rafael Galego, Bianca, Marcos, Thalita, Marcelo, Juliana, Alexandre, Natália, Luis Felipe, Thatiana, Fernando, Gyselle e Rafinha. Cada um na sua área, com o seu talento, tenta aproveitar a visibilidade do reality show para alavancar seus sonhos. É provável que nem todos terão êxito. Mas, pelo menos, poderão contar que valeram-se de uma grande chance. Como se diz por aí, o pior é lamentar por aquilo que não tivemos coragem de fazer.



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A Playboy da Juliana Góes

De acordo com jornaleiros da Avenida Paulista, cuja opinião serve de termômetro para o desempenho nacional, a Playboy com Juliana Góes deverá vender mais do que as quatro edições anteriores deste ano (janeiro a abril). A expectativa (não-oficial) é superar 300 mil exemplares. Ontem, no primeiro dia nas bancas, a revista teve muita procura.



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